Até hoje, nunca cheguei a perceber se se tratava de uma verdadeira superstição ou de uma simples forma de troça. Independentemente da opção, gostava de descobrir (por mera curiosidade) o ser que "postulou" que calcar dejectos caninos incrementava a sorte do feliz contemplado.
Infelizmente, a Câmara Municipal do Porto não está pelos ajustes. Parece não querer que o Euromilhões produza excêntricos na cidade ou que um indivíduo solteiro de beleza pouco apurada conheça a mulher dos seus sonhos. Para o efeito criou nada mais nada menos que... o saco cão!
Graças a estes artefactos, os donos já podem dedicar-se de corpo e alma à mui nobre tarefa de recolher o produto da actividade digestiva dos seus estimados amiguinhos de quatro patas. A preocupação com o sucesso desta medida foi de tal ordem que, para prevenir eventuais confusões entre as fezes e qualquer tipo de chocolate belga, inscreveram no saco a frase "não usar para alimentos".
Contudo, os autarcas olvidaram a vertente renegada da classe canina, singelamente chamada de "rafeira"... Como consequência, ainda vão aparecendo inumeros amuletos nos passeios da Invicta à espera de serem encontrados e (in)voluntariamente pisados.
Muito sinceramente, espero que continuem a proliferar cães abandonados; caso contrário, o mercado negro pode iniciar a sua actividade neste ramo e todos nós sabemos da enorme extensão (e extensabilidade) deste tipo de economias paralelas e das repercussões negativas que acarreta para a saúde orçamental do nosso país.
Por isso: "Hey! Rio! Leave those dogs alone!"
o apóstata
Há 3 dias
1 Comment:
LOL Sim..é sorte e dinheiro "ah calcaste? é dinheiro filha!" Vê-lo é que 'tá quieto!
Pah, não acho mal sinceramente...uma vez que, de facto, calcar bosta nunca trouxe sorte a ninguém mesmo, mais vale conseguirem controlar um pouco da produção da "caca" para se evitar andar por aí a fazer gincana em plena rua de cedofeita ou praça da liberdade. :P
(curioso o aviso do saquinho)
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