“A Segurança Social espanhola vai deixar de pagar pensão de viuvez aos homens que assassinaram a sua mulher.”
in Courrier Internacional, dando conta de notícia do jornal espanhol ABC
Ora aqui está uma medida muito errada. De facto, não é só em Portugal que nos tiram benefícios. Também o homem espanhol, esse mítico estereótipo do verdadeiro macho latino –esse que se encontra em extinção à custa de meia dúzia de Cláudios Ramos – se vê privado de uma prerrogativa legal que lhe pertencia de direito. E depois queixam-se que o número de machos latinos está a diminuir...
São muitos os obstáculos à sua sobrevivência. Para além de ter de se esfalfar na procura do espécime adequado – aceitável de corpo, obediente às ordens superiores, inteligente o suficiente para de vez em quando se sair com umas tiradas que impressionem os amigos, mas submissa ao ponto de se fazer de burra quando um gajo anda atrás de outro rabo de saia, boa na cozinha... e no quarto (ou no sofá) e sem problemas de costas que a impeçam de fazer o serviço da casa – agora não pode usufruir de um dos seus direitos de paterfamilias: desfazer-se da mulher em mau estado e ser indemnizado pelos prejuízos causados pelo mau estado de conservação. Afinal, vêm agora dizer-nos que não podemos mandar a nossa mulher desta para melhor quando ela tiver o corpo descaído, não ouvir as nossas ordens, confundir a guerra do Iraque com o programa do Goucha quando estiver a ver TV, deixar queimar o leite para as sopas de pão, não cumprir aqueles deveres e queixar-se das cruzes para se escapar às limpezas (ou quando ela for a Odete Santos) e para além disso que não vamos poder receber a mais que justa recompensa por todos os danos que ela nos causou bem como, claro está, pela enorme perda emocional de que somos vítimas depois de tantos e tantos anos de alegria, durante os quais as tratámos como princesas durante toda a vida!
in Courrier Internacional, dando conta de notícia do jornal espanhol ABC
Ora aqui está uma medida muito errada. De facto, não é só em Portugal que nos tiram benefícios. Também o homem espanhol, esse mítico estereótipo do verdadeiro macho latino –esse que se encontra em extinção à custa de meia dúzia de Cláudios Ramos – se vê privado de uma prerrogativa legal que lhe pertencia de direito. E depois queixam-se que o número de machos latinos está a diminuir...
São muitos os obstáculos à sua sobrevivência. Para além de ter de se esfalfar na procura do espécime adequado – aceitável de corpo, obediente às ordens superiores, inteligente o suficiente para de vez em quando se sair com umas tiradas que impressionem os amigos, mas submissa ao ponto de se fazer de burra quando um gajo anda atrás de outro rabo de saia, boa na cozinha... e no quarto (ou no sofá) e sem problemas de costas que a impeçam de fazer o serviço da casa – agora não pode usufruir de um dos seus direitos de paterfamilias: desfazer-se da mulher em mau estado e ser indemnizado pelos prejuízos causados pelo mau estado de conservação. Afinal, vêm agora dizer-nos que não podemos mandar a nossa mulher desta para melhor quando ela tiver o corpo descaído, não ouvir as nossas ordens, confundir a guerra do Iraque com o programa do Goucha quando estiver a ver TV, deixar queimar o leite para as sopas de pão, não cumprir aqueles deveres e queixar-se das cruzes para se escapar às limpezas (ou quando ela for a Odete Santos) e para além disso que não vamos poder receber a mais que justa recompensa por todos os danos que ela nos causou bem como, claro está, pela enorme perda emocional de que somos vítimas depois de tantos e tantos anos de alegria, durante os quais as tratámos como princesas durante toda a vida!
Esta perseguição ao macho latino tem de acabar. Machos latinos de todos o mundo, uni-vos!
3 Comments:
Na sequência do post sabiamente escrito pelo meu estimado parceiro da blogosfera, gostaria de, na linha da seriedade e responsabilidade do seu texto, emitir também o meu parecer aliando o meu contributo a esta causa.
Acredito de facto estarmos perante uma das grandes questões, no quadrante politico-social do novo século.. se em Portugal se passarão 'as passas do Algarve' devido à verdadeira engenharia orçamental necessária para nos cobrir a todos com o aparentemente reduzido bolo de fundos, destinado à supressão das nossas necessidades, não poderei de forma alguma incitar a que se enverede por um caminho de exclusão e diferenciação social agravada! mais ainda, se se admite o distanciamento de nuestros hermanos em cerca de 30 anos, não será desta vez admissível que essa espécie tão querida e certamente bem-vinda em qualquer sociedade - o citado macho-latino - seja posta em perigo por uma prerrogativa que o priva e circunscreve em tão grande escala. Daqui lançaria outro repto ainda, não nos deixemos intimidar por um aparente domínio crescente do femininismo nesta sociedade contemporânea; caso contrario a extinção dessa estimada espécie será apenas uma gota no mar da perseguição a todo aquele que trouxer uma luminosidade mais máscula à ordenação social vigente!
por outras palavras...o feminismo já mete nojo...mas akele nojo repugnante...nojo verde mesmo...e com pedaços...
pk k uni-vos se escreve em separado...
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