terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Fome. Esperança. Gula

Passava já das 10:30h quando abandonei, a custo, o meu pachorrento leito. A fome já durante a noite me vinha apertando o estômago, mas nada havia em casa para saciar meu voraz apetite. Passaram-se as horas, e a preguiça superava a fome. Definhava, isolada do mundo, à distância de uma refeição que me ressuscitasse, me trouxesse de volta a vontade de viver...
Talvez tenha sobrevivido, mas já nem sei dizer. Só me lembro de regressar à cama, desejando algo que pudesse dar um novo sentido à minha existência, de uma qualquer luz que não a do meu velho candeeiro que me guiasse nas tortuosas jornadas da vida.
Antigamente eu não era assim, perdida e pessimista. Era uma jovem positiva, que irradiava uma alegria inigualável, que contagiava com risos as outras pessoas com tanta facilidade como se tal se tratasse de um vírus incurável...e do qual ninguém parecia ter pretensão de recuperar.
Agora, faminta, melancólica, moribunda, apercebi-me de uma coisa. Preciso de alguém ou alguma coisa que me contagie como eu fiz em tempos aos outros, que me revitalize o corpo e a mente, de um Red Bull incorpóreo que me dê asas...

Ou então outra coisa...




5 Comments:

Hugo said...

AI UMAAA...KAKAKKA

Ferreira Ribeiro said...

Se ela quer, a gente dá.

Já agora, uma crítica. Esse tipo de letra... enfim.

jünger said...

e a minha mãe que nunca me deixou trabalhar Pizza Hut!..

jünger said...

*trabalhar na Pizza Hut

até fico avariadinho..

Rita said...

xD