sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Estupefacientes

Enquanto somos novos, pensamos que somos de ferro, que nada pode causar amolgar a nossa saúde.
Expomo-nos a todas as intempéries sem preocupação por encontrar abrigo, dormimos mal e ingerimos cafeína q.b., consumimos alimentos de elevado teor calórico e com pouca diversidade nutricional; levamos uma vida demasiadamente sedentária; praticamos pouco desporto,; respiramos ar poluído e fumamos tabaco como se de rebuçados se tratassem; bebemos bebidas alcoólicas; vamos frequentemente para a cama com os dentes por escovar....
Com tudo isto e muito mais, o ferro começa a enferrujar. As rodas e as engrenagens começam a perder fulgor, a pedir óleo.
Ao fim de alguns anos, aumentam os custos de manutenção. O factor capital começa a perder rendabilidade a olhos vistos, caminhando no sentido de se tornar obsoleto. O problema é que a mudança de peças só se pode fazer em casos extremos e acarreta riscos muito elevados, podendo inclusivamente comprometer irreversivelmente o material.
Iludido, julguei ter descoberto a solução para os meus desaires na gestão da saúde: a droga. No curto prazo, potencia a produtividade.
Todavia, parece que, no final do exercício, não faz nada bem...

3 Comments:

M. Pompadour said...

LOLOLOLOL
Isso de te deitares sem lavares os dentes parece-me mt pouco higiénico! xD Toca a melhorar isso e toda a tua vida te sorrirá (repara na piadinha) de forma diferente.
Depois...este senhor é um génio da música popular portuguesa.

M. Pompadour said...

E estou com a porcaria do refrão na cabeça... xD

Bonga said...

grande malha oh guima ;)